O incêndio no Ninho do Urubu, ocorrido em 8 de fevereiro de 2019, foi uma tragédia que abalou o Flamengo e o futebol brasileiro. Dez jovens promessas das categorias de base do clube perderam suas vidas naquele fatídico dia, interrompendo sonhos e trajetórias brilhantes que estavam apenas começando.

Entre os que partiram, estavam:
Christian Esmério (15 anos), um jovem goleiro talentoso, que já era visto como uma das grandes promessas do clube, com passagens pela Seleção Brasileira Sub-15.
Athila Paixão (14 anos), um atacante rápido e habilidoso, vindo de Lagarto (SE), sonhava em brilhar no Flamengo e seguir os passos de seus ídolos.
Arthur Vinícius (14 anos), zagueiro determinado e um dos destaques do sub-15 do Flamengo, havia completado 14 anos apenas no dia anterior à tragédia.
Bernardo Pisetta (15 anos), também goleiro, veio de Santa Catarina em busca do sonho de atuar no futebol profissional.
Gedson Santos (14 anos), conhecido como Gedinho, era um meia habilidoso que via no Flamengo a chance de mudar sua vida e a de sua família.
Jorge Eduardo (15 anos), natural do Espírito Santo, tinha o Flamengo como grande paixão e sonhava em representar o time principal.
Pablo Henrique (14 anos), primo do zagueiro Werley, do Vasco, era um defensor promissor e tinha o apoio da família para seguir sua carreira no futebol.
Rykelmo de Souza Viana (16 anos), o “Bolívia”, era conhecido pela dedicação e disciplina como volante, sempre focado em se tornar jogador profissional.
Samuel Thomas (15 anos), lateral-direito, batalhava para conquistar seu espaço no clube e impressionava pela garra e determinação.
Vitor Isaías (15 anos), atacante habilidoso de Santa Catarina, destacava-se pelas jogadas rápidas e pela ambição de chegar ao profissional.

Cada um desses jovens trazia consigo a esperança de um futuro brilhante, carregavam o sonho de fazer história com a camisa rubro-negra e mudar a vida de suas famílias. A tragédia que os vitimou deixou uma marca profunda no Flamengo e em todos os que amam o futebol, mas suas memórias seguem vivas, como símbolos de talento, paixão e determinação.

O incêndio no Ninho do Urubu, além de uma perda irreparável, foi um lembrete da fragilidade da vida e da importância de lembrar e honrar a memória de cada um desses meninos que, com tanto brilho nos olhos, já faziam parte da história do clube e dos corações rubro-negros.