A final da Copa Libertadores da América de 2019 foi a 60.ª edição da competição, organizada anualmente pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL). O Flamengo sagrou-se campeão ao vencer o River Plate, da Argentina, por 2×1.

Este confronto marcou a 15ª vez que clubes brasileiros e argentinos se enfrentaram na final da Libertadores. Antes deste jogo, os argentinos haviam vencido nove dessas decisões, enquanto os brasileiros tinham vantagem em cinco. Em confrontos em campo neutro, a vantagem era argentina por 3 a 1.
Pela primeira vez na história, a final foi disputada em jogo único, realizado no dia 23 de novembro de 2019. Originalmente prevista para ocorrer no Estádio Nacional, em Santiago, no Chile, a partida foi transferida para o Estádio Monumental, em Lima, no Peru, devido às manifestações no Chile. Entre os artistas convidados para o show de abertura estavam Anitta, Sebastián Yatra e TINI.
Com a vitória, o Flamengo conquistou seu segundo título da Libertadores, exatos 38 anos após a conquista de 1981. Além do título, o clube garantiu participação no Mundial de Clubes de 2019, no Catar, e o direito de disputar a Recopa Sul-Americana de 2020 contra o Independiente del Valle, do Equador, campeão da Copa Sul-Americana de 2019. Jorge Jesus, técnico do Flamengo, tornou-se o segundo técnico europeu a vencer a competição, sendo o primeiro português.
Escolha do local
Em 2017, a CONMEBOL propôs que a final da Copa Libertadores fosse disputada em uma única partida, em vez de uma disputa de ida e volta. Em 23 de fevereiro de 2018, a entidade confirmou que, a partir da edição de 2019, a final seria disputada em um único local previamente escolhido. Em 11 de junho de 2018, após reunião do Conselho em Moscou, a confederação anunciou que a final seria jogada em 23 de novembro.
Três cidades se candidataram para sediar a final: Santiago, no Chile, Lima, no Peru, e Montevidéu, no Uruguai. No entanto, pouco antes da decisão, Montevidéu retirou sua candidatura. A CONMEBOL, após verificações, escolheu o Estádio Nacional de Chile, em Santiago, como sede da final da Libertadores e o Estádio Nacional do Peru, em Lima, como sede da final da Copa Sul-Americana. Devido aos protestos no Chile, a final da Libertadores foi transferida para o Estádio Monumental, em Lima.
Antecedentes
Foi a primeira vez que Flamengo e River Plate se enfrentaram em uma final de Libertadores. O Flamengo já havia sido finalista e campeão em 1981. O River Plate, por sua vez, havia chegado à final em seis ocasiões anteriores, vencendo em 1986, 1996, 2015 e 2018.
A final
O River Plate começou a partida em uma formação 2–3–3–2, dominando o meio-campo e marcando o primeiro gol aos 14 minutos, com Rafael Santos Borré, após cruzamento de Ignacio Fernández. A equipe argentina teve várias chances de ampliar o placar, mas o primeiro tempo terminou 1-0.
No segundo tempo, o River Plate manteve o domínio, mas o Flamengo começou a se destacar nos contra-ataques. A entrada de Diego, aos 66 minutos, mudou a dinâmica do jogo, com ele sendo o principal articulador das jogadas ofensivas do Flamengo. Aos 43 minutos do segundo tempo, Diego e Giorgian De Arrascaeta iniciaram um contra-ataque que culminou no gol de empate de Gabigol.

Três minutos depois, Gabigol marcou novamente, virando o jogo para o Flamengo.


Nos minutos finais, Palacios foi expulso por um chute em Bruno Henrique, e Gabigol também foi expulso por gestos obscenos. A partida terminou logo depois, com o Flamengo conquistando seu segundo título da Libertadores.
Os gols do jogo
Gabigol é o herói da final da Libertadores
O Flamengo foi campeão da Libertadores em um jogo emocionante neste sábado (23). O Rubro-Negro levou um gol do River logo aos 14 minutos do primeiro tempo e diminuiu o ritmo, nem mesmo Gabigol estava conseguindo ajudar os cariocas.
Apesar das chances, o Flamengo simplesmente não conseguia marcar e, quando parecia que estava tudo perdido, a estrela de Gabigol brilhou. O camisa 9 empatou a o jogo aos 43 minutos, e a esperança do torcedor flamenguista voltou.
O jogo estava indo para a prorrogação, mas aos 46 minutos da segunda etapa, a estrela de Gabigol brilhou novamente e o atacante marcou o segundo gol, dando o título da Libertadores para o Flamengo.
🏆 Dois anos depois… o Tri veio!
Depois da virada inesquecível contra o River Plate em 2019, o Flamengo chegou à final de 2022 para enfrentar o Athletico-PR em Guayaquil.
Com gol de Gabigol, o Mengão conquistou sua terceira Libertadores e escreveu mais um capítulo glorioso na história rubro-negra! 🔴⚫
Gabigol foi expulso nos segundos finais do jogo, mas isso não impediu que o jogador recebesse o prêmio de melhor jogador da partida. E agora ele já convocou a torcida e avisou: “O Rio é nosso”.

Ficha Técnica
FLAMENGO 2 X 1 RIVER PLATE
Estádio: Estádio Monumental, em Lima-PER
Data/hora: 23/11/2019, às 17h (de Brasília)
Árbitro: Roberto Tobar (CHI/Fifa)
Assistentes: Christian Schiemann (CHI/Fifa), Claudio Rios (CHI/Fifa)
Árbitro de vídeo: Esteban Ostojich (URU/Fifa)
Público/renda: não divulgado.
Cartão amarelo: Marí, Rafinha, Gabigol (FLA); Casco, Matías Suárez, Enzo Pérez (RIV)
Cartão vermelho: Palacios 49’2ºT e Gabigol 50’2ºT
GOLS: Borré 18’2ºT (0-1); Gabigol 43’2ºT (1-1) e 46’2ºT (2-1)
FLAMENGO: Diego Alves; Rafinha, Rodrigo Caio, Marí e Filipe Luís; Willian Arão (Vitinho, 40’/2ºT), Gerson, Everton Ribeiro (Diego, 20’/2ºT) e Arrascaeta (Piris da Motta, 48’/2ºT); Bruno Henrique e Gabigol. Técnico: Jorge Jesus.
RIVER PLATE: Armani; Montiel, Lucas Martínez, Pinola e Casco (Paulo Díaz, 31’/2ºT); Enzo Pérez, Palacios, Ignacio Fernández (Julián Álvarez, 23’/2ºT) e De La Cruz; Matías Suárez e Borré (Lucas Pratto, 74’/2ºT). Técnico: Marcelo Gallardo.