Apesar da declaração, ele não ofereceu muitos detalhes sobre como esse processo tem ocorrido. O portal UOL procurou a assessoria de imprensa da chapa para buscar esclarecimentos adicionais.
O que disse o candidato?
Segundo Dunshee:
“A gente já tem mais de 380 reservas de pessoas querendo comprar as cadeiras cativas. A gente só não vendeu ainda porque existem candidatos que não querem o estádio. Sem estar eleito eu não tenho coragem de colocar as cadeiras à venda. Mas, assim que for, farei. São mil cadeiras, que serão vendidas facilmente.”
Pedido de esclarecimento
Ao ser questionado pela reportagem do UOL sobre como essas reservas foram feitas, Dunshee explicou:
“São pessoas que manifestaram interesse e estamos criando esse cadastro para repassar ao fundo que estruturará essa operação. Haverá um bookbuilding estruturado por um fundo de investimento e, após a eleição, o fundo iniciará o planejamento e trabalho de venda destes ativos. A manifestação de interesse é enorme, o que corrobora a vontade do sócio e do torcedor, que é o sonho de ver esse estádio de pé. Só a nossa chapa tem este compromisso.”
Ainda durante a entrevista, ele foi indagado sobre como os torcedores poderiam registrar esse interesse. Dunshee respondeu que o trabalho será realizado apenas após as eleições.
“Haverá um bookbuilding estruturado por um fundo de investimento e, após a eleição, o fundo iniciará o planejamento e trabalho de venda destes ativos. Assim que estruturado, serão divulgados os detalhes.”
O bookbuilding é um método usado para precificar ativos, avaliando a demanda do mercado.
Dúvidas persistem
A reportagem reforçou o questionamento sobre como as 380 pessoas manifestaram interesse e pediu informações sobre quem são esses interessados. No entanto, nenhuma resposta adicional foi fornecida.
Além disso, sócios do clube teriam procurado a secretaria do Flamengo para obter informações sobre as reservas de cadeiras cativas. A resposta dada foi de que o clube não possui detalhes sobre o assunto.