Vice de BAP revela título que será prioridade na gestão do Flamengo

Gestão promete foco em títulos e profissionalização sem transformar o Flamengo em SAF

Flavio Willeman vice presidente do Flamengo
Flavio Willeman vice presidente do Flamengo

Luiz Eduardo Baptista, conhecido como BAP, foi eleito presidente do Flamengo para o próximo triênio (2025, 2026 e 2027). A eleição aconteceu na sede social do clube, na Gávea, e o resultado foi anunciado cerca de 40 minutos após o encerramento da votação. Após a vitória, Flávio Willeman, vice-presidente da chapa eleita, destacou qual título será prioridade para a gestão.

Ao ser questionado sobre os objetivos do Flamengo e a importância do Mundial de Clubes, Willeman foi enfático:

– O limite é buscar o máximo de conquistas possíveis, com foco especial na Libertadores, Brasileirão e Mundial.

Quando o repórter perguntou se o Mundial era prioridade, Willeman reforçou:

– É claro que sim, sempre será. O Flamengo entra em campo para vencer.

Flávio Willeman não é novato no clube. O advogado já ocupou o cargo de vice-presidente jurídico durante a gestão de Eduardo Bandeira de Mello, entre 2013 e 2018. Ele ressaltou a importância do profissionalismo na nova administração:

– Não há mais espaço para amadorismo no Flamengo. Queremos títulos e profissionalização. O futebol e o entretenimento tornaram-se grandes atividades globais. Não pretendemos transformar o Flamengo em SAF, mas trabalharemos para profissionalizar ainda mais a gestão. A SAF é apenas uma estrutura profissional, e o Flamengo já mostrou que pode alcançar isso sem precisar vender o clube.

Confusão marca os momentos finais da eleição

Nos últimos instantes da votação, houve tumulto entre os apoiadores da chapa 1, liderada por BAP, e da chapa 3, de Rodrigo Dunshee. Para evitar que a situação saísse do controle, os apoiadores da chapa 1, que usavam camisas azuis, foram direcionados para a arquibancada, enquanto os da chapa 3, vestidos de roxo, permaneceram na quadra.

Durante a apuração, apenas os apoiadores das chapas puderam permanecer no ginásio, o que gerou insatisfação entre os sócios do clube, que aguardavam do lado de fora. Alguns protestaram, defendendo o direito de acompanhar o processo, e chegaram a bater nas portas do local.

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